Segundo o site R7, o Corpo de Bombeiros de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, atendeu aproximadamente 20 solicitações de socorro para vítimas de queda de telhado, desde o último domingo, dia 9, por conta das fortes chuvas de granizo que atingiram a região. De acordo com os bombeiros, vários telhados ficaram destruídos o que fez com que alguns proprietários dos imóveis, após o temporal se arriscassem no conserto.
E esse é só um exemplo isolado de uma prática comum que acontece diariamente. Mas acidentes como esses não ocorrem apenas com pessoas físicas que tentam consertar suas casas. Ocorrem frequentemente com trabalhadores de construção civil, por exemplo. Isso porque muitos não sabem que qualquer trabalho acima de 2 metros de altura é considerado de risco e, por lei, é obrigatória a utilização de cinto paraquedista e talabarte atrelado a um sistema contra quedas.
Mas esse cenário de acidentes em altura deve melhorar em breve no Brasil. Isso porque um Grupo de Estudos do MTE está elaborando um texto base para criação de uma Norma Regulamentadora específica para trabalhos em altura abrangendo todos os setores econômicos. O texto deve ser levado à consulta pública até o final do primeiro semestre de 2011. Também foi criada pela ABNT uma Comissão de Estudos para Seleção e Uso de Equipamentos de Proteção Individual para Trabalhos em Altura.
"O grande problema é que muitos trabalhadores que têm os EPI´s não sabem escolher o tipo certo para cada atividade ou ainda usam de forma errada, continuando a aumentar as estatísticas de acidentes", explica Marcos Amazonas, coordenador da CE de Equipamentos Auxiliares para o Trabalho em Altura e responsável pelo desenvolvimento de produtos da Altiseg.
A Altiseg é referência em fornecer equipamentos para altura e também ministrar treinamentos e realizar serviços específicos de altura. Uma das soluções é a instalação de linhas de vida em telhados, que inclusive já é lei em alguns países, proporcionando segurança no deslocamento e evitando acidentes.
"As pessoas devem ter consciência que existem empresas com técnicos altamente treinados e com equipamentos de segurança para resolver problemas em altura", explica Amazonas.
Fonte: Rafaela Salomon Comunicação
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