Pesquisa divulgada pelo IBGE no final da semana mostra que a oferta de postos de trabalho de nível superior cresceu 26,9% entre os anos de 2005 e 2009 nos estabelecimentos de Saúde do país. Na região Norte a oferta foi a mais acentuada: 42%. Nas demais a expansão ficou entre 21% e 28%.
Conforme a Pesquisa Assistência Médico-Sanitária 2009 (AMS) do IBGE, a distribuição dos postos trabalho médicos por mil habitantes em 2009 continua maior no Sudeste (4,3 postos de trabalho por mil habitantes), seguido por Sul (3,4), Centro-Oeste (3,1), Nordeste (2,3) e Norte (1,9). A média nacional ficou em 3,3.
Segundo o IBGE, os médicos em estabelecimentos de saúde concentravam-se em dez áreas de atuação: clínico geral (16,7%), pediatra (10,0%), gineco-obstetra (9,5%), médico de saúde da família (6,3%), cirurgião geral (5,8%), ortopedista (5,5%), cardiologista (5,2%), anestesista (4,3%), radiologista (3,7%) e oftalmologista (3,3%).
Em 2009 o setor privado participava com 55,7% dos postos de trabalho médico, contra 44,3% do público. Desde 1999, a área privada oferece a maioria destes postos de trabalho, com destaque para Sudeste (58,5%), Sul (64,3%) e Centro-Oeste (54,7%). Já os empregos públicos eram maioria no Norte (62,2%) e Nordeste (54,1%).
Entre os postos de trabalho de nível técnico/auxiliar por ocupação, a predominância era da subárea de enfermagem, com 72,9% (35,7% auxiliares e 37,2% técnicos de enfermagem) – pouco abaixo do resultado de 2005 (74,9%, com 53,4% auxiliares e 21,5% técnicos de enfermagem). Houve melhoria na qualificação das equipes de enfermagem, crescimento de 101,1% dos postos de trabalho dos técnicos e diminuição de 21,0% dos postos de auxiliares.
Fonte blog do Trabalho
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