segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Seguros - Corretores de seguros podem minimizar impactos de tragédias

As tragédias causadas pelas chuvas normalmente são seguidas por um aumento do interesse da sociedade pelo seguro residencial. Ainda assim – e embora os preços sejam reduzidos - só uma parcela pequena da população brasileira conta com esse tipo de cobertura.
Para o presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro, Luiz Tavares, o corretor de seguros tem um papel preponderante nesse processo. “É necessário que tal compra seja bem-feita e, preferencialmente, ocorra por meio de um corretor de seguros, porque esse profissional está apto a explicar que coberturas de alagamento ou desmoronamento, negociadas neste ramo, são adicionais, já que as garantias básicas do residencial são incêndio, raio e explosão”, afirma o executivo em entrevista ao Portal Viver Seguro, da CNSeg.

Segundo ele, é possível adquirir essas coberturas catastróficas (desmoronamento/ alagamento) pelo valor integral do imóvel, desde que “seja até o limite passível do prejuízo, porque o sinistro não pode resultar em ganhos indevidos com o dano”.

Tavares assinala que “há um desafio enorme” no mercado brasileiro, que é o de ampliar a demanda do seguro residencial. Como o pais não registra catástrofes naturais, tais como terremotos, as pessoas se sentem seguras. Além disso, boa parte da população desconhece a existência desse tipo de cobertura. “Mas, como o clima começa a mudar, é muito provável que as pessoas se tornem mais cautelosas e passem a comprar mais seguro, porque uma casa é um patrimônio que não pode correr riscos”, acrescenta.

Para Luiz Tavares, a exemplo do que foi registrado logo após as enchentes ocorridas há pouco mais de dois anos, em Santa Catarina, a procura por seguros pode crescer agora no Rio de Janeiro, em razão da tragédia na Região Serrana. Mas, ele ressalta que esse avanço dependerá do nível de renda da população. “É pouco provável que aquela pessoa que hoje compra o mínimo para sua sobrevivência tenha reservas para o seguro. Mas a classe média, que também foi atingida na região Serrana, deve procurar mais o seguro para proteger seu patrimônio”, comenta.

Otimista, ele prevê um incremento do mercado do Rio de Janeiro nos próximos anos, em consequências de fatores tais como o quadro macroeconômico favorável e os megaeventos programados para os próximos anos, incluindo a Copa do Mundo de 2014 a as Olimpíadas de 2016.

Na avaliação do presidente do Sindicato das Seguradoras, esses grandes empreendimentos abrem um leque de negócios para o mercado de seguros. “Afinal, não pode construir nada sem a garantia do seguro. Então, para todos os lados que sejam olhados, as perspectivas são alvissareiras”, completa.

Fonte: Segs

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