A I Bienal da Fundacentro vai mostrar ao vivo uma oficina de costura industrial de vestuário e calçado, com costureiras trabalhando em móveis tradicionais, em uso ainda hoje no setor, e nos novos postos de trabalho com móveis e acessórios de design ergonômico.
Os protótipos para novos móveis e acessórios foram desenvolvidos pelo designer Ricardo da Costa Serrano, tecnologista e ergonomista da Fundacentro, em São Paulo.
“Desenvolvi vários protótipos que incluem máquinas de costura com nova superfície de trabalho redesenhada para cada setor destas atividades, pedal móvel, nova iluminação, e mesas auxiliares”, explica o ergonomista-designer.
O objetivo foi permitir aliviar a fadiga, as dores lombares, dar descanso aos membros inferiores e apoio aos membros superiores de costureiros e costureiras das indústrias do vestuário, dos calçados e dos acessórios de couro, como cintos e bolsas.
“As máquinas de costura em uso atualmente têm pedais acoplados à base da mesa, o que dificulta a aproximação do corpo do trabalhador, e acaba gerando afastamentos médicos por causa de dores lombares, cervicais, musculares”, explica Serrano. ”Já o pedal móvel facilita o posicionamento das pernas, melhorando assim a postura, o conforto, a segurança e a própria eficácia no exercício da atividade.”
Outro protótipo propõe a reformulação do tampo das máquinas de costura, para evitar a fadiga muscular causada pelo peso da roupa a ser costurada.
Serrano também propõe um novo modelo para o sistema de iluminação das máquinas – por meio de leds posicionadas próximo à agulha de costura – que oferece um nível de iluminação que atende às normas definidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Mais três protótipos redesenham as mesas auxiliares, o sobretampo das mesas de costura para couro e calçados, e as bancadas para trabalho em pé e sentado.
A Fundacentro e a Confederação Nacional das Indústrias dos Setores Têxtil, Vestuário, Couro e Calçado (Conaccovest) entraram com pedidos de patente, um para cada protótipo desenvolvido pelo inventor Ricardo Serrano.
Fonte blog do Trabalho
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