Por Vanessa Corrêa
Para cada um milhão de habitantes são gerados em torno de 300 chamadas ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) num período de 24 horas. Em situações de emergência, o papel dos socorristas é muito importante, pois evita o agravamento de lesões, o surgimento de novas e até a morte do paciente. Mas qual o perfil destes profissionais que geralmente vivem no limite?
O socorrista não precisa ter formação acadêmica, mas precisa passar por um treinamento específico. A carga horária para o curso de instrução do socorrista pode variar de 40 a 180 horas. Os socorristas podem estar vinculados ao SAMU, ao corpo de bombeiros civil ou militar (193) ou trabalhar como voluntários. E o salário médio dele está vinculado à sua formação básica.
Ele é responsável por prestar os primeiros socorros enquanto a equipe especializada não chega. Essa equipe conta com condutor de veículo, bombeiros civis e militares e socorristas, que podem ser inclusive auxiliares de enfermagem.
“Os socorristas devem possuir atributos como autocontrole, capacidade de raciocinar sob estresse e conhecimento de primeiros socorros. Devem também respeitar os limites, sem efetuar procedimentos próprios da medicina tais como diagnosticar e medicar”, disse Clésio Mello de Castro, Coordenador Geral de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde.
O SAMU é vinculado às secretarias de Saúde e ao Ministério da Saúde. Possui 1.535 ambulâncias, 400 motolâncias (para tráfego intenso), oito ambulanchas e quatro helicópteros para atendimento em todo o país. “O Samu está preparado para atendimento de acidentes de trânsito, domésticos, enfartos, derrames, aéreos e desabamentos. Realiza atendimento pré-hospitalar de natureza clínica, traumática, psiquiátrica, partos e pediatria”, disse o Coordenador.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência atende 24 horas por dia em 152 centrais de regulação. Em caso de emergência basta ligar no número gratuito 192.
Fonte blog do Trabalho
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