Por Silmara Cossolino
Uma boa noticia para os profissionais que atuam como tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais – Libras: com a regulamentação da profissão (Lei 12.319/10), a expectativa é de que o mercado disponibilize maiores oportunidades de empregos.
Bem requisitados, os salários podem variar atualmente entre R$ 2 mil a R$ 4 mil, dependendo da organização em que atuam. “A partir de agora, nos uniremos em busca de nossos direitos, já que somos profissionais regulamentados”, comemora Helio Fonseca de Araujo, profissional da área de intérprete.
Sancionada no começo do mês, a Lei passou com vetos nos dispositivos que previa, posteriormente, a criação de um Conselho Federal e de Conselhos Regionais para fiscalização do exercício profissional. A exigência de curso superior em Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras, para profissionais que ingressarem no mercado a partir de 2016 também foi vetada.
“Faço um curso de pós graduação em tradução e interpretação, o que me auxilia a refletir sobre a Libras e interpretação. A formação superior, a formação pedagógica para quem vai atuar em sala de aula e uma formação em lingüística, como acontece com os interpretes de língua oral, são muito importantes”, avalia Araujo. Para ele, a criação do Conselho – outro dispositivo vetado – ajudaria a organizar melhor a categoria.
Os profissionais da área de Libras podem trabalhar, por exemplo, em serviços especializados de eventos, congressos e seminários, de atividades empresariais variadas, da administração pública, em empresas, universidades, fundações e outras instituições, de caráter público ou privado. Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a maioria dos tradutores e intérpretes trabalha como autônomos, seja de forma individual ou em grupos, por projetos, podendo desenvolver suas atividades também a distância.
Fonte blog do Trabalho
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