quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Periculosidade - Marcelo Itagiba luta pelos 30% de adicional para os vigilantes

Integrante da comissão especial criada na Câmara Federal para analisar o projeto de lei nº 4436/2008, o deputado federal Marcelo Itagiba vem lutando no Congresso pela aprovação da proposta que é de grande interesse dos vigilantes do país. O projeto se destina a garantir o pagamento do adicional de periculosidade a todos os vigilantes no patamar de 30% sobre os vencimentos, independentemente da função por eles desempenhada.

Na maioria dos Estados, o adicional de periculosidade na faixa de 20% a 30% é pago somente aos vigilantes que trabalham no transporte de valores. Para quem atua no serviço de escolta armada, o adicional varia entre 15% a 20%. Os que fazem segurança patrimonial recebem, na média, de 2% a 5%.

Alagoas é o único Estado do país que paga 30% aos vigilantes que atuam em qualquer uma das três funções. No Rio de Janeiro, o adicional para transporte de valores é de 30%, mas para segurança patrimonial é de 3%.

– O risco é permanente para todos os vigilantes, estejam eles trabalhando no transporte de valores, na escolta armada ou na segurança patrimonial. Por isso, o Congresso, por uma questão de justiça e reconhecimento, tem que garantir a todos o adicional de periculosidade de 30% –, discursou Marcelo Itagiba.

Delegado da Polícia Federal, Marcelo Itagiba, quando ocupou o cargo de secretário de Segurança Pública do Rio, conseguiu em 2005, um aumento de 17%, em cinco parcelas, para todos os policiais civis, militares e bombeiros, inclusive os inativos, num total de 110 mil servidores públicos.

Não houve discriminação na concessão do reajuste. Todos receberam o mesmo percentual de aumento, do soldado ao coronel e do auxiliar de necrópsia ao delegado. Além disso, foi incluída uma gratificação de R$ 500,00 para os agentes penitenciários.



Fonte: Correio do Brasil

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