Acidente de trabalho faz mais uma vítima fatal. O ajudante de pedreiro Silvio Rodrigues Mendes, 35 anos, morreu na noite da última terça-feira após ficar quatro dias internado devido a um traumatismo craniano causado por uma queda.
Segundo informações de familiares da vítima, Silvio era autônomo, atuava como ajudante de pedreiro em uma construção no bairro Terra Nova e caiu de uma escada, na manhã de sexta-feira, sofrendo graves ferimentos. Silvio não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Seu corpo foi sepultado na tarde de ontem no Cemitério São João Batista.
Mas esse não foi o primeiro caso de queda de telhado com vítima fatal registrado este mês. No último dia 12, um homem de 28 anos morreu após cair de uma altura de sete metros no bairro Wenzel.
Dados da Fundacentro (órgão responsável por medicina e segurança do trabalho ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego) mostram que, por ano, 2.800 trabalhadores morrem e 14 mil ficam incapacitados em decorrência de acidentes ocupacionais.
Segundo a técnica em Segurança do Trabalho, Rosângela Aparecida Benato Bazzi, a Norma Regulamentadora 18 especifica o trabalho e quais equipamentos de proteção devem ser usados.
“Em caso de trabalho em altura a partir de 2 metros é obrigatório o uso do cabo guia e do cinto de segurança, para que em caso de queda a pessoa fique presa ao cabo", explica. A técnica ainda ressalta a informação de que a construção civil é o setor campeão em acidentes com vítimas fatais.
Ela ainda explica que os andaimes também precisam ser fixados. "Na maioria dos casos, vemos andaimes improvisados, sem fixação alguma ou ainda de material inadequado", diz.
Equipamentos como sapato com bico de ferro, óculos de segurança, máscaras, protetor auricular, luvas também são necessários.
Mesmo os trabalhadores autônomos devem usar os equipamentos para sua segurança. Já as empresas são obrigadas a fornecer os equipamentos e cobrar seu uso. A fiscalização cabe ao Ministério de Trabalho e Emprego.
Fonte: Jornal Cidade
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