A intensidade dos trabalhos desempenhados pelos profissionais da Segurança Pública no dia-a-dia ocasiona, muitas vezes, uma sobrecarga de estresse e pouca qualidade de vida. Por isso, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) pensou na realização de um trabalho específico em saúde mental para os profissionais que, devido às especificidades do trabalho, sofrem uma grande sobrecarga física e emocional.
Na próxima segunda-feira (09.08), a consultoria do Instituto de Psicologia e Controle do Stress (IPCS) irá divulgar o resultado do Programa de Prevenção e Gerenciamento do Estresse para Profissionais de Segurança Pública de Mato Grosso, iniciado em agosto do ano passado, numa iniciativa da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio da Gerência de Desenvolvimento e Qualidade de Vida, em parceria com o IPCS.
O encerramento dos trabalhos será às 14h no auditório Licínio Monteiro, na Assembléia Legislativa de Mato Grosso. Na ocasião a diretora fundadora do Instituto, Drª Marilda Novaes Lipp, irá falar sobre o impacto do Programa na Segurança Pública de Mato Grosso.
Para desenvolver o projeto, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio do Ministério da Justiça e do Fundo Nacional de Segurança Pública, disponibilizou recursos na ordem de quase R$ 1 milhão, por meio de convênio federal, às secretarias de Justiça e Segurança Pública de dez estados da federação (Amazonas, Mato Grosso, Piauí, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins, Roraima, Rondônia e Paraíba), para investimento na qualidade de vida, identificação dos principais sintomas e causas do estresse dos profissionais de segurança pública.
Mato Grosso é pioneiro na realização do programa. Foram avaliados o nível de estresse e qualidade de vida de 2.266 profissionais da Segurança Pública, sendo 1.462 policiais militares; 409 policiais civis; 183 bombeiros militares e 140 servidores da Perícia Oficial e Identificação Técnica.
A meta do programa é proporcionar aos profissionais meios de diminuir e identificar as fontes de estresse. Para tanto foram realizados trabalhos de prevenção e controle do estresse, intervenções de prevenção e gerenciamento do estresse, além de campanhas sensibilizadoras com base no mapeamento das principais fontes de estresse.
Como parte do Programa, também foram capacitados profissionais dos diversos órgãos envolvidos na qualidade de facilitadores, a fim de prepará-los para auxiliar na continuidade do programa de Prevenção do Estresse na Segurança Pública.
Fonte: O Nortão
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